Listamos no artigo anterior (O novo paradigma sobre a Natureza da Experiência humana – clique aqui se quiser ler agora) uma série de problemas (stress, ansiedade, medos, insegurança) que estão no âmbito pessoal, mas a lista de problemas se estende ao âmbito social e mundial, tais como vícios, guerra e terrorismo, que tem assolado a humanidade por milênios a despeito de nossos avanços tecnológicos e sociais. E a razão para estes problemas serem tão “resistentes” às soluções até agora é que cada um deles tem suas raízes em um fator invisível. Eles estão enraizados em um paradigma que persiste até os dias de hoje, no pressuposto de que a realidade se constrói de Fora para Dentro. Este pressuposto não somente determina a geração destes problemas mas também contamina nossa percepção quando tentamos resolvê-los.

Você já deve ter feito na escola provas ou exames de matemática, onde o problema a ser resolvido foi apresentado para você juntamente com alguns pressupostos para que você consiguisse resolver a questão. Eu me lembro claramente de alguns episódios onde o meu professor de matemática errou ao escrever o pressuposto. Logo ninguém conseguia solucionar o problema, ou quando achava que conseguia o resultado não era o mesmo esperado pelo professor. Para resolver o problema o professor tinha que corrigir o pressuposto.

Logo a solução para a maioria dos problemas nossos e do mundo está na adoção de um novo pressuposto, no surgimento de um insight que traria clareza sobre como o mundo já funciona.

Para melhor explicar para você, eu quero explorar um pouco mais a questão dos “insights” e do novo pressuposto ou paradigma para o qual estamos caminhando.

O mundo moderno foi e está sendo construído de insights que permitiram nossos antepassados “enxergarem” os “pressupostos errados” de suas eras. Em cada caso, estes insights nos dias de hoje nós assumimos como óbvios…

A indústria, a física e a engenharia modernas foram e são possíveis devido a um insight que um homem chamado Issac Newton teve em meados do século XVII.

Os muitos insights de Antoine Lavoisier são ainda a base para a indústria, agricultura e medicina atuais. Um bom exemplo é o fato de os cientistas até a segunda metade do século XVIII acreditarem que os materiais queimavam devido a presença de um elemento que eles chamavam de “phlogiston” e que era liberado durante a queima. O insight de Lavoisier sobre o papel do oxigênio na queima fez o mundo da Química se transformar.

Já no século XIX, os médicos acreditavam que as doenças eram causadas por maus cheiros que eles chamavam de “miasmas”. Após muitos anos de observação e experimentações Ignatz Semmelweis concluiu que havia algo invisível aos olhos humanos que causava as infecções e que estaria presente nas mãos e instrumentos dos médicos assim como nas roupas de cama dos hospitais. Sua teoria foi rejeitada por muitos anos, mas foi a base para a teoria do germe e dos métodos e procedimentos de assepsia modernos. Salvando milhões de vidas desde então.

Em cada um destes casos, estes pioneiros tiveram insights que permitiram que eles enxergassem além daqueles pressupostos errados e ilusões do senso comum que pareciam normais e óbvias. E os conduziram à clareza de entendimento e revelaram princípios já existentes de como a natureza funciona. O mundo em que vivemos hoje é um legado extraordinário dos insights destes pioneiros.

Hoje no começo do século XXI, a maioria da humanidade ainda acredita que nossa experiência advém de fatores além de nossos pensamentos no momento. Erroneamente pressupõe que nossas experiências de vida acontecem a partir de nossas circunstâncias atuais, de nossas memórias do passado ou de nossas perspectivas de futuro. Assim como a ignorância da existência de vírus e bactérias causou sofrimento e morte antes do século XX, o paradigma de que nossa experiência de vida ocorre de Fora para Dentro é a causa de nossos mais sérios problemas como indivíduos, sociedade e humanidade.

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Em 1973 um novo insight sobre a psicologia humana levou a um homem cheio de ansiedades e inseguranças, um mundo novo de muita paz, clareza mental e bem estar. Sydney Banks vivia no Canadá quando foi tomado por este insight que lhe deu clareza de como nossa experiência da realidade é criada. A partir de então Sydney Banks começou a explanar sobre os princípios que compõe nossa experiência. E por princípio o dicionário Michaelis define como “Aquilo do qual alguma coisa procede na ordem do conhecimento ou da existência”.

Estes são os três princípios descobertos por Sydney Banks e que procedem nossa experiência de vida:

O Princípio da Mente:

Este é o princípio da “força”, da energia por trás da vida. É a inteligência que está sempre presente na natureza, e não tem moral inerente ou ponto de vista. Os mais variados nomes para este princípio aparecem nas culturas ao redor do mundo: Força da Vida, Energia Universal, Chi, Natureza, O grande Espírito, Deus, o Todo.

O Princípio do Pensamento:

Este princípio é a fonte de incontáveis pensamentos e percepções que surgem ao longo do dia. É através do pensamento que nós criamos nossa realidade percebida. Um mundo exterior e interior que podemos ver, ouvir, cheirar, sentir e experimentar.

O Princípio da Consciência:

Os seres humanos têm a capacidade inerente de estarem conscientes e experimentando a vida. Este princípio permite experimentarmos a realidade da vida gerada através do princípio do Pensamento. O nosso nível de consciência em determinado momento determina a qualidade de nossa experiência.

Com esta trindade formada pelos três princípios Mente, Pensamento e Consciência, nós seres humanos somos capazes de gerar e experimentar nossa realidade.

O psicólogo e filósofo William James afirmou que se algum dia nós descobríssemos os princípios fundamentais que governam a psicologia humana, nós teríamos dado o passo mais importante da evolução humana desde que aprendemos a controlar o fogo.

Estes princípios foram descobertos. E eles constroem de forma brilhante este novo pressuposto, este novo paradigma. E agora podemos chegar a resultados nunca antes conseguidos tanto como indivíduos mas como humanidade, pois temos em mãos os pressupostos corretos.

Mas que resultados são estes que eu tanto falo?

• Bem estar, paz e clareza mental
• Sensação de “estar bem na sua própria pele”
• Alcançar estados de fluxo, onde tudo flui e você alcança performance além do comum
• Criatividade que traz novas ideias e soluções inovadoras para os problemas
• Sabedoria interna, intuição para tomada de decisões
• Entendimento do seu propósito de vida
• Relacionamentos com muito amor, respeito e profunda sensação de conexão

Com pessoas como você obtendo estes resultados, e conseguindo operar em suas vidas a partir de um pressuposto correto e com clareza sobre os princípios fundamentais de sua natureza, é certo que teremos melhores cientistas, melhores pais e melhores filhos, melhores professores, melhores políticos, melhores médicos, melhores engenheiros enfim uma sociedade criativa e amadurecida, e uma humanidade dando um grande passo na sua evolução.

Quer me acompanhar nesta jornada?

Com todo o meu amor,

Flavio Endo

P.S. Escreva nos comentários do blog o que você achou do artigo, suas dúvidas e/ou sugestões!